A Arte Marcial como uma alternativa frente ao estresse
Sempre me é perguntado: é possível através de um estilo de arte marcial encontrar uma alternativa de saúde frente ao estresse?
Penso que esta pergunta vem de encontro com o que a grande maioria das pessoas pensa sobre as artes marciais, ou seja, as artes marciais, devido a seus treinamento austeros, distressam!
Bem, para responder a essa pergunta faz se necessário esclarecer que existe o estresse positivo (eustresse), aquele que estimula a pessoa a lidar com determinadas situações, se superando e assim atingindo objetivos traçados, enquanto que o estresse negativo (distresse) acovarda o individuo e faz com que esse fuja das situações difíceis e ainda intimida-se diante de problemas.
As artes marciais ajudam a canalizar as tensões, aumenta autoestima, dessa maneira ajuda a equilibrar as emoções frente a qualquer tipo de problema.
A prática regular e o contato com pessoas de diferentes propósitos dentro do “dojo’ (local para a prática do caminho) amadurece o indivíduo, que aprende a conviver com as diferenças e a combater o estresse.
Combate o estresse por não estimular (ou mesmo conter) a violência, acalmar o espírito (e consequentemente o corpo), cuja rotina está em harmonizar-se com os princípios da natureza, onde a lei é a de menor tensão possível, de forma a executar graciosamente seu movimento acompanhado de uma respiração cadenciada, facilitando a responder com racionalidade aos problemas.
Não podemos considerar que a prática das artes marciais seja remédio para cura de todo os males, no entanto, praticar artes marciais leva as pessoas a viver melhor a vida.
Pessoas que tem espírito perturbado, “olham, mas não veem; escutam, mas não ouvem; e comem, mas não saboreiam”
-Confúcio
Autor: Ms. Claudio Ribeiro é Terapeuta holístico, Educador físico, filósofo, psicopedagogo, mestre em artes marciais
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